Após queda de Cunha, Temer ordena ‘lei do silêncio’ no Planalto

O governo do presidente Michel Temer (PMDB) tenta evitar que a tensão provocada em Brasília com a prisão do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afete o Palácio do Planalto.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (20), a blindagem ao Planalto foi determinada pelo próprio presidente Michel Temer, que deixou Tóquio na manhã desta quarta (19), quando a ordem do juiz Sérgio Moro foi executada.

A notícia causou surpresa no governo e veio em um dia em que o Planalto acreditava que conseguiria uma agenda positiva com a primeira redução dos juros em quatro anos. O governo contava com isso para ajudar no “clima favorável” para o qual estava trabalhando, para contribuir na votação da PEC do Teto.

Cunha é considerado uma pessoa “vingativa” e já disse que “não vai cair sozinho”. Com isso, auxiliares de Temer sabem que ele tem ligação com vários ministros peemedebistas e pode, em caso de fazer delação premiada, tentar arrastar para o buraco aliados do presidente. 

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