Geddel ataca governo de Rui Costa: meeiro e sem marca

 Geddel ataca governo de Rui Costa: meeiro e sem marca

Ex-aliado dos petistas, Geddel Vieira Lima (PMDB), ministro da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer (PMDB), não poupou críticas à gestão do governador Rui Costa (PT), em entrevista concedida ao jornal Tribuna da Bahia.

O peemedebista atacou duramente o petista, chamando o governo de Rui de “meeiro”, “mediano” e “sem marca”. Na entrevista, Geddel afirmou que ligou para o gestor estadual assim que o presidente Temer assumiu ao Palácio do Planalto.

“Tenho acompanhado os interesses do governador. Acho, no entanto, deselegante continuar insistindo nesse discurso de golpe e ao mesmo tempo pleitear recurso. Em determinando momento, tem que ter humidade, marcar uma audiência com o presidente da República, conversar, o que não significa que nem um nem outro tenha que capitular ou se render à teses políticas de quem quer que seja”, ressaltou.

Geddel prosseguiu: “Em algum momento, o governador Rui Costa terá que colocar acima das suas convicções partidária os interesses da Bahia nessa relação com o governo federal”. “Eu sempre estarei de portas abertas para ser intermediário nessa relação em defesa dos interesses da Bahia”, pontuou.

Governo Temer

Na entrevista, Geddel afirmou que a partir do momento que o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) se consolidar, o governo de Temer terá grandes desafios. “A reforma da previdência, reforma política, reformas sem as quais o Estado brasileiro, tanto do ponto de vista social quanto econômico, não se sustenta. Acho que esse é o grande desafio do governo, que precisa olhar a para a história”.

Geddel minimizou as vaias que Temer tomou na abertura dos Jogos Olímpicos. “A vaia e o aplauso são as duas faces da mesma moeda em uma democracia”, ponderou.

O peemedebista também amenizou o loteamento de cargos no início do governo Temer. “Isso é absolutamente natural, é uma coisa recorrente. Acho que precisamos definir o modelo de governo que queremos. Se é uma democracia, não tem outro caminho, é a negociação política, é a conversa, é a participação de aliados ajudando  a governo. Esse lero-lero de ‘troca isso’, ‘troca aqui lo por isso’ existe desde que o mundo é mundo e sempre vai existir. O importante é que o presidente tenha comando, a lealdade dos ministros”, afirmou.  

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