Jovem surda e muda é 1ª vítima de ataque de seringa em Lauro de Freitas

Caso ocorreu no último sábado (22), em ponto de ônibus na BA-009.
Mulher estava sozinha no momento em que foi atacada, diz polícia.

Uma jovem surda e muda, de 20 anos, é a primeira vítima de ataque com seringa registrada pela polícia no município de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. As informações foram confirmadas ao G1, nesta quarta-feira (26), pela delegada Andrea Barreto, titular da delegacia do bairro de Portão, onde o caso foi registrado.

Esse é o 13º caso de ataque com seringa registrado pela Polícia Civil. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), contabiliza dez atendimentos de pessoas feridas com seringa no Hospital Couto Maia, especializado em tratamento de doenças infectocontagiosas.

De acordo com a delegada, o ataque ocorreu na noite do sábado (22), em um ponto de ônibus na BA-099, conhecida como Estrada do Coco. A jovem havia acabado de sair do trabalho e aguardava um coletivo sozinha para ir para casa.

Segundo a delegada Andrea Barreto, a vítima contou, em depoimento, que estava distraída quando sentiu uma dor na parte de trás do braço, semelhante à de uma agulhada. Quando virou para ver o que havia acontecido, viu um homem parado com a cabeça abaixada, que fugiu logo em seguida.

A delegada informou que, após o ataque, a jovem procurou a unidade policial com a mãe para denunciar a situação. Segundo a delegada, ela não soube descrever o homem porque não conseguiu vê-lo.

Ainda conforme a delegada Andrea Barreto, uma guia foi entregue à vítima para que ela procurasse o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, para que passasse pelo processo de profilaxia. O caso está sob investigação.

Marca da seringa no braço de uma das vítimas de ataque em Salvador (Foto: Imagem/Tv Bahia)

Feira de Santana
O primeiro caso de ataque com seringa em Feira de Santana, distante cerca de 100 km de Salvador, foi registrado na terça-feira (25).

De acordo com a Polícia Civil da cidade, um homem foi atacado por dois suspeitos em uma moto, na Avenida Presidente Dultra, próximo à rodoviária da cidade, e, em seguida, procurou atendimento em um hospital particular do município. Um dos suspeitos foi apontado pela vítima como um homem forte e alto.

Salvador
Na capital baiana, a Polícia Civil registrou também na terça-feira, três novas ocorrências de ataques com seringas. As situações ocorreram no bairro do Comércio (um caso) e Pau da Lima (dois casos). A assessoria da corporação destacou, entretanto, que as vítimas não conseguiram identificar o suposto criminoso. Ninguém foi preso. A polícia ainda não sabe determinar também que foi injetado nas vítimas das agressões, pois ainda não conseguiu apreender nenhuma das seringas usadas.

Mais de um suspeito
A polícia acredita que os ataques com seringas que ocorrem há mais de um mês em Salvador tenham sido feitos por mais de uma pessoa. Conforme o delegado Carlos Habib, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), unidade que está à frente das investigações, até agora, ninguém foi identificado e o que dificulta a apuração dos casos é a falta de informações precisas sobre o suspeito de cometer as agressões. A polícia agora está em busca de imagens que possam ajudar nas investigações.

Conforme o delegado, uma das vítimas ouvidas pela polícia conseguiu fornecer dados suficientes para a confecção de um retrato falado. O caso foi registrado na 11ª Delegacia, em Itapuã.

Aposentado afirmou que foi atacado por um homem com seringa em Salvador (Foto: Natali Acioli/G1 BA

Conforme o delegado Antônio Carlos Magalhães, titular da unidade policial, o retrato falado feito com base nas informações da vítima ouvida na delegacia ainda está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e deve ser divulgado ainda nesta semana.

A maioria das ocorrências aconteceu no bairro da Ribeira, na Cidade Baixa. Também foram registrados ataques nos bairros da Liberdade, São Cristovão, Fazenda Coutos, Comércio, Pau da Lima e nas Avenidas Sete de Setembro e Joana Angélica, no centro da cidade.

Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação e captura do suspeito, pode ligar para o Disque – Denúncia (3235-0000) ou para 190. Não é necessário identificar-se. Fonte: G1

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