Mãe e filhos mortos dentro de casa em Itinga serão enterrados neste domingo

 Mãe e filhos mortos dentro de casa em Itinga serão enterrados neste domingo

Serão enterrados na tarde deste domingo (18), no Cemitério Municipal de Portão, em Lauro de Freitas, os corpos da baiana de acarajé Jussara de Oliveira, 36 anos, e os filhos Felipe de Oliveira, 20, e Ângela de Oliveira, 16. Eles foram mortos dentro de casa na noite de sexta-feira (16), no bairro da Itinga.
Os corpos foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) por volta das 10h de hoje. O sepultamento está marcado para acontecer às 15h. Segundo familiares, o suspeito fugiu após o crime e ainda não foi preso.

O crime
As mortes aconteceram por volta das 20h40, na Rua Jardim Talismã. Policiais foram chamados e ao chegar no local encontraram os corpos. O principal suspeito é o companheiro de Jussara, conhecido como Alexandre. O caso vai ser investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A família da vítima suspeita que Jussara tenha sido morta porque o ex-marido dela não aceitava o fim do relacionamento. “Ela era baiana de acarajé e deixou de ser por causa dos ciúmes dele. Nenhum homem podia chegar na banca de acarajé dela que ele sentia ciúmes”, conta a mãe da vítima, Maria da Glória de Oliveira, 73 anos.

Segundo o pai da vítima, o pai de santo Marciano Jesus de Oliveira, 62, além dos ciúmes, outro motivo que teria levado a filha a terminar o relacionamento com o suspeito de ter cometido o crime era o fato dele ser usuário de cocaína. “Ela terminou o relacionamento de seis anos com ele por causa da cocaína. Aí eles voltaram há três meses, ele prometeu que não usaria mais, mas continuou usando. Ela voltou a romper com ele, mas continuaram a morar na mesma casa, mas dormindo em cama separadas”, contou.

A família de Jussara era contra relacionamento porque ele já vinha ameaçando ela de morte. Mesmo assim, o pai acredita que “se ele largasse o pó, ela ficaria com ele”. Seu Marciano suspeita, ainda, que a filha pode ter sido drogada antes de ser morta.

“No dia do crime, ele comprou algumas cervejas e levou pra casa. Acho que ele pode ter colocado alguma coisa na bebida dela. Minha filha foi encontrada morta na cama, ela é mais forte do que ele. Se ele partisse para cima dela, ela teria revidado”, suspeita o pai.

A família só teve conhecimento da morte de Jussara e dos filhos na última sexta-feira (16), após estranhar o fato dela não estar atendendo às ligações no celular nem respondendo às mensagens pelo aplicativo WhatsApp. Ao chegar no endereço da filha, o casal encontrou o imóvel fechado, mas vizinhos contaram que teriam visto o companheiro dela saindo e trancando a casa.

Foi então que eles decidiram arrombar a porta do imóvel e viram a cena trágica. O corpo de Ângela estava no corredor da casa, o de Felipe na cadeira de rodas e o de Jussara no quarto, na cama. “O coração está ruim, muito ferido. Saí do hospital às 4h da manhã. Estou à base de medicamentos. Foram três perdas, amava meu neto”, disse o pai de santo.

Correio

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